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Assuntos Exteriores da Federação Russa Sergey Lavrov se reúne com o Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China Wang Yi nas margens da 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, 25 de setembro de 2024 [Ministério das Relações Exteriores da Rússia/Divulgação – Agência Anadolu]

O Ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergey Lavrov disse que Moscou quer contribuir com os esforços para melhorar a situação na Síria e está em contato constante com a nova administração síria e não deixará o Oriente Médio.

Seus comentários foram feitos durante uma entrevista coletiva realizada ontem. Lavrov disse: “Os eventos na Síria se desenrolaram em grande parte por causa da inércia das autoridades nos últimos anos”, acrescentando: “houve eventos na Síria, que tanto o presidente russo quanto outros representantes comentaram. Eles aconteceram em grande parte porque a última década […] foi marcada por uma desaceleração no processo político. Talvez tenha havido uma relutância em implementar mudanças.”

Lavrov destacou que eles tinham “instado a liderança síria de todas as maneiras possíveis para garantir que o Comitê Constitucional, estabelecido por iniciativa da Rússia, retomasse seu trabalho.”

“No entanto, a liderança em Damasco não estava ansiosa para colocá-lo de volta na linha e chegar a alguns acordos. Era possível chegar a um acordo sobre a partilha de poder, mas eles não queriam compartilhar o poder com forças de oposição não terroristas”, acrescentou.

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O ministro destacou que os EUA ocupam terras no leste da Síria e disse que há campos de petróleo nesta região, e que os recursos obtidos nesta região são usados ​​para “apoiar elementos separatistas no nordeste da Síria.”

Lavrov também declarou que eles tinham feito uma oferta aos curdos na Síria para construir uma ponte com Damasco durante o governo do regime anterior.

“Eles não queriam isso; eles disseram que haveria americanos, e eles criariam um quase-estado, e nós sempre tentamos explicar a eles que a Turquia e o Iraque não permitiriam o estabelecimento de um estado curdo, pois adotamos uma abordagem que era a favor da consulta e proteção dos direitos dos curdos na Síria, Iraque, Irã e Turquia. No entanto, Damasco, por um lado, e os curdos, por outro, não queriam negociar”, afirmou Lavrov.

Ele enfatizou que o contato com a nova administração na Síria continuaria, assim como as atividades da embaixada russa em Damasco.

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