O Hamas condenou um “massacre horrível” cometido pelo exército israelense no norte de Gaza, que matou 10 palestinos, acusando Israel de “sabotar deliberadamente qualquer chance de concluir o acordo de cessar-fogo e a troca de prisioneiros”, relata a Agência Anadolu.
Em uma declaração, o movimento palestino disse que o ataque foi uma “continuação dos crimes de guerra que o inimigo está cometendo contra nosso povo”.
De acordo com o Ministério da Saúde, o número inicial de mortos no bombardeio israelense em Beit Lahia no sábado foi de 10 palestinos e vários outros feridos, alguns deles gravemente.
O Hamas descreveu o ataque como uma “escalada perigosa que reflete a insistência de Israel em continuar sua agressão e desrespeito a todas as leis e convenções internacionais”.
Ele disse que Israel matou mais de 150 palestinos desde que o acordo de cessar-fogo de Gaza entrou em vigor em janeiro.
O Hamas pediu Zos mediadores, à ONU e às partes relevantes que “assumissem suas responsabilidades políticas e legais para impedir esses crimes e impedir que Israel continuasse sua agressão”.
A primeira fase de seis semanas do acordo terminou em 2 de março após várias trocas de prisioneiros por reféns. Israel se recusou a prosseguir com a segunda fase, que levará ao fim permanente da guerra.
Mais de 48.500 palestinos, a maioria mulheres e crianças, foram mortos em ataques israelenses em Gaza desde outubro de 2023. A campanha militar deixou o enclave em ruínas.