Uma reunião de emergência da Liga Árabe no Cairo na quarta-feira à noite pediu aos EUA que pressionassem Israel a interromper suas violações do acordo de cessar-fogo em Gaza, relata a Anadolu.
O apelo veio em uma resolução final emitida após a reunião de delegados permanentes, convocados para abordar a retomada de Israel de seu genocídio no enclave desde terça-feira.
Pelo menos 436 pessoas foram mortas e mais de 670 ficaram feridas em novos ataques aéreos israelenses em Gaza desde terça-feira, quebrando o acordo de cessar-fogo que entrou em vigor em janeiro.
A resolução instou “os EUA, como garantidor do acordo de cessar-fogo, a obrigar Israel, a potência ocupante”, a cessar as violações, implementar totalmente todas as fases da trégua — mediadas pela mediação egípcia, catariana e americana — e retomar prontamente o segundo e o terceiro estágios.
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Também exigiu a “retirada de Israel de todas as áreas da Faixa de Gaza, o levantamento do cerco e a entrega imediata, incondicional e suficiente de ajuda humanitária, de socorro e médica sem obstrução”, garantindo a distribuição por todo o território e facilitando o retorno dos moradores às suas casas, de acordo com a declaração da Liga Árabe.
Quase 50.000 palestinos foram mortos, principalmente mulheres e crianças, e mais de 112.000 outros ficaram feridos em uma brutal campanha militar israelense em Gaza desde outubro de 2023.
Em novembro de 2024, o Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa Yoav Gallant por crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.
Israel também enfrenta um caso de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça por sua guerra no enclave.
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