Um protesto ocorreu na capital síria, Damasco, na sexta-feira contra os ataques israelenses na cidade de Koya, na província de Daraa, no sul.
Participantes do protesto seguraram cartazes em árabe e inglês na Praça Umayyad, no centro de Damasco, condenando a agressão israelense e enfatizando que o sangue sírio é precioso.
Em uma entrevista à Agência Anadolu, Dima Moussa, uma das participantes do protesto, disse que condenou os ataques israelenses na Síria, que aumentaram em intensidade nos últimos meses.
Moussa apelou à comunidade internacional para tomar medidas urgentes contra a ocupação israelense, observando: “Está claro que as reações atuais são insuficientes, e Israel continuará a ocupar mais terras em países vizinhos e a espalhar o caos na região.”
Na terça-feira, sete civis sírios foram mortos em bombardeios de artilharia e drones israelenses na cidade de Koya, a noroeste da província de Daraa.
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Desde 1967, Israel ocupa a maior parte das Colinas de Golã sírias. Aproveitando a nova situação no país após a queda do regime de Bashar Al-Assad, Israel ocupou a zona tampão síria desmilitarizada e declarou o colapso do acordo de desligamento de 1974 entre os dois lados.
Israel vem lançando ataques aéreos quase diários na Síria há meses, matando civis e destruindo instalações militares, veículos e munições sírias, embora a nova administração do país não tenha ameaçado Tel Aviv de nenhuma forma.
Facções sírias tomaram o controle do país em 8 de dezembro, encerrando 61 anos do violento regime do Partido Baath e 53 anos de governo da família Al-Assad.