Na última semana, a página do MEMO no Facebook foi derrubada com todas as informações sobre a Palestina e atualizações vindas direto de Gaza. Todos os esforços para recuperá-la foram inúteis.
MEMO acompanhava a sucessão de bombardeios e a dramática situação dos moradores de Gaza, em particular as crianças, submetidas à fome, amputações e falta de socorro médico. Noticiava atentados contra jornalistas e socorristas e as ameaças crescentes associadas ao deslocamento de populações de bairros inteiros. Também vinha divulgando as reações mundiais contra o genocídio e o recrudescimento da guerra israelense apoiada pela extrema direita internacional, a começar pelo envio de novas armas dos EUA pelo governo de Donald Trump.
MEMO acredita que, a cada voz silenciada na solidariedade à Palestina, muitas se levantam. A divulgação da verdade sobre o que acontece nesse massacre promovido por Israel depende de muitas vozes e muito esforço de difusão. Por isso, MEMO abriu nova página do zero e persistirá no desafio de distribuir conteúdos em vídeos, fotos, artigos, notícias e registros dos crimes israelenses contra a Palestina e sua resistência, mas precisa de ajuda para levar essa cobertura adiante a quem busca se informar e a quem precisa ganhar consciência dos crimes que avançam contra a humanidade. A morte do brasileiro Walid Khalid Ahmad, de 17 anos, preso sem processo judicial e, soube-se depois, foi morto de fome severa e sem socorro médico na prisão de Israel, também era assunto que mobilizava protestos no Brasil.
O genocídio continua e não é possível silenciar nem permitir que sejam barradas as notícias que o povo palestino tenta fazer chegar ao mundo. Ajude a seguir e, se puder, compartilhe nossa denúncia e recomende nossa nova página no esforço de furar o cerco das coberturas cada vez mais censuradas dessa guerra colonial. MEMO é dedicado à cobertura do Oriente Médio, de assuntos políticos à cultura. E tem na cobertura da Palestina, hoje sob apartheid cruel e genocídio, uma prioridade.
Nova página: Monitor do Oriente