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Apesar do enfoque na Faixa de Gaza, desde outubro, a Cisjordânia ocupada vive uma escalada de ataques de colonos e soldados israelenses. Basil Mari, estudante da Universidade de Birzeit, reportou ao MEMO que ser palestino ficou ainda mais perigoso na Cisjordânia, mas reiterou a necessidade de “enfrentar o perigo e se recusar a ser forçado a esses guetos, esses bantustões”, a fim de conquistar a liberdade.
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Entrevista com a estudante palestina Dana Abuqamar, que foi considerada uma "ameaça à segurança nacional" e quase foi deportada do Reino Unido devido ao seu ativismo político. Dana recebeu uma carta do Ministério do Interior do Reino Unido revogando o seu visto de estudante depois de ter falado em apoio à resistência palestina - que é legal ao abrigo da Carta dos Direitos Humanos da ONU - numa manifestação a favor da Palestina, que o Ministério do Interior considerou ser um apoio ao Hamas.
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Equipes da defesa civil resgataram um menino palestino preso nos escombros de sua casa, bombardeada por forças israelenses, em Beit Lahia, no norte de Gaza.
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Vídeo obtido pela Al Jazeera mostra instante em que uma senhora idosa palestina, Dawlat Abdullah al-Tanani, é atacada por um cachorro de ataque do exército de Israel, dentro de sua casa, enquanto estava na cama. Dawlat disse à Al Jazeera que se negou a deixar sua casa e, em resposta, foi atacada pelo animal. Dawlat ainda sofre dos ferimentos causados pela violência e não conseguiu ir a um hospital ou obter remédios, devido ao cerco militar.
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Em mais uma demonstração do comportamento desumanizante dos soldados israelenses em Gaza, um soldado israelo-alemão compartilhou um vídeo a la canal de culinária do TikTok na cozinha de uma família expulsa de sua casa, em meio às brincadeiras de seus colegas. Ofer Moaz deletou o vídeo de seu TikTok e fechou seu Instagram após a repercussão. Soldados israelenses costumam gravar a si mesmos revirando gavetas de roupas íntimas das mulheres palestinas, além de roubar dinheiro, destruir brinquedos e outras ações degradantes, que podem ser usadas como prova nas cortes internacionais.
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Em entrevista com Mehdi Hasan, o deputado Dean Phillips, do Partido Democrata, que recentemente votou por sancionar o Tribunal Penal Internacional por solicitar um mandado de prisão contra o premiê israelense Benjamin Netanyahu, buscou justificar crimes de guerra. Para Phillips, matar civis é “um preço necessário a pagar”.
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O menino palestino de 9 anos, Azzam Al-Shaer morre de desnutrição e falta de equipamento médico no Hospital Batista Al-Ahli em meio às atuais restrições israelenses à ajuda.
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Assange declara-se culpado de violar a Lei da Espionagem, mas considera-se que a pena de prisão de 62 meses foi cumprida com o tempo passado na prisão no Reino Unido.
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Forças israelenses obstruíram o acesso de equipes do Crescente Vermelho a um palestino ferido na região de Jabarat, em Jenin, na Cisjordânia ocupada. Em seguida, amarraram o cidadão ferido no capô de um jipe militar. Segundo o Crescente Vermelho, eventualmente permitiram que o rapaz fosse transferido a um hospital para receber tratamento.
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Mohammed Asad, correspondente do MEMO em Gaza, reportou a continuidade dos ataques israelenses em toda a Faixa de Gaza — norte, sul e Corredor Netzarim, na tentativa de estender a rota a partir do píer flutuante dos Estados Unidos. “A assistência humanitária se restringiu ainda mais desde a invasão a Rafah e apenas cem caminhões ou menos entraram em Gaza”, explicou Asad.
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Um cidadão palestino demonstrou estado de choque após ser libertado das cadeias da ocupação israelense. Badr Dahlan foi sequestrado em Gaza e permaneceu encarcerado por um mês, período no qual sofreu espancamento e tortura. Em cuidados no Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Deir al-Balah, Dahlan mostrou sintomas característicos de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Milhares de palestinos — entre os quais, mulheres, crianças, idosos, médicos, jornalistas e outros — continuam sob custódia de Israel.
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Keir Starmer, líder do Partido Trabalhista britânico e candidato a premiê, alegou ao programa de rádio LBC precisar de “mais provas” para decidir se a campanha israelense em Gaza equivale a genocídio.
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Um oficial do Ministério da Saúde de Gaza foi morto por um ataque aéreo israelense contra uma clínica na Cidade de Gaza. O dr. Hani Jafrawi, diretor de emergência e veículos ambulatoriais da pasta, faleceu junto de um outro profissional de saúde na clínica al-Darj, nas primeiras horas do dia 24 de junho, confirmou a agência Wafa.
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“Pare de repetir propaganda israelense e chame o que Israel está fazendo pelo nome: genocídio”, disseram manifestantes que se reuniram em frente à casa de Jake Tapper, âncora da CNN.
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Uma mesquita foi demolida por autoridades da Índia após ser denominada “ilegal”, em Lucknow, capital de Uttar Pradesh, onde muçulmanos são comumente alvejados pelo ministro-chefe, Yogi Adityanath. O prédio foi iluminado para que sua demolição à noite fosse gravada pelas autoridades. Adityanath ganhou o apelido de Baba Trator por suas políticas.
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Eleições gerais na Grã-Bretanha: Entrevista com Yvonne Ridley
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“O exército de Israel é um dos exércitos mais criminosos do mundo”, afirmou Chris Sidoti, comissário das Nações Unidas, questionado sobre um relatório recente do gabinete de direitos humanos. O dossiê confirmou que Israel impôs abusos de direitos humanos e punição coletiva aos palestinos de Gaza, entre outras violações.
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Um relatório recente de uma comissão especializada das Nações Unidas reportou dolo por parte de Israel em assassinar os palestinos em massa, além de infringir devastação de larga escala em objetos civis, abusos de direitos fundamentais e punição coletiva à população, ao menos desde 7 de outubro.
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“Você é um investigador de crimes de guerra de Israel olhando para a Ucrânia?! Poxa, eu acho que tão te chamando de dentro de casa”. Comediante zomba de um membro da plateia que se identificou como um investigador de crimes de guerra israelense.
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Vista do edifício do posto de saúde danificado após os ataques israelenses em Gaza. O diretor de emergência e ambulância Hani al-Jafarani, foi morto no ataque.
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24 de junho de 2024
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Elif Selin Calik
O chef palestino Fadi Kattan abriu seu restaurante Akub no badalado bairro de Notting Hill, em Londres, há cerca de um ano, para compartilhar os sabores e a história de sua terra com seus clientes
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O Fórum Latino Palestino, órgão associado à Liga Parlamentar Mundial pela Palestina, com sede na Turquia, contém 16 países afiliados e 89 deputados e deputados.
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22 de junho de 2024
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Raya Al-Jadir
Abeer Harkali, cadeirante de 30 anos de idade, residente de Gaza, tem sua vida governada pelos sucessivos massacres de Israel
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Um cidadão palestino demonstrou estado de choque após ser libertado das cadeias da ocupação israelense. Badr Dahlan foi sequestrado em Gaza e permaneceu encarcerado por um mês, período no qual sofreu espancamento e tortura. Em cuidados no Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Deir al-Balah, Dahlan mostrou sintomas característicos de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Milhares de palestinos — entre os quais, mulheres, crianças, idosos, médicos, jornalistas e outros — continuam sob custódia de Israel.
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A mãe palestina Watfa Mahmud Al-Nashash caminha entre os escombros do campo de refugiados de Bureij, depois de perder quatro de seus filhos como resultado de um ataque israelense. Ela conseguiu se recuperar e enterrar apenas um de seus corpos. Al-Nashash continua a viver entre as ruínas de sua casa demolida, enquanto continua a procurar os corpos de seus outros filhos entre os escombros.
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Israel Katz, ministro de Relações Exteriores de Israel, ameaçou deflagrar uma “guerra total” com o Líbano, após o grupo Hezbollah divulgar imagens de porto de Haifa e instalações militares.
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A Casa Branca cancelou um encontro de alto escalão com oficiais israelense logo após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, divulgar um vídeo acusando os Estados Unidos de reter o envio de armas. Assessores do presidente Joe Biden se disseram “chocados” com a falta de gratidão de Netanyahu.
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Vídeos confirmaram que a travessia de Rafah, no sul de Gaza, foi “completamente destruída” e que os palestinos não têm para onde ir a partir do enclave. Um repórter da rádio israelense Galatz teve acesso para filmar as áreas na região de fronteira, seladas por Israel como “zona de segurança”.
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Ao parafrasear o ditador nazista Adolf Hitler, o político israelense Moshe Feiglin pediu na televisão, em entrevista ao vivo, que os palestinos sejam “varridos do mapa”, ao reiterar apelos coloniais pela “hebraização” de Gaza.
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Torcedores da Turquia tomaram Dortmund, na Alemanha, aos cantos de “Palestina livre”, diante da vitória por 3 a 1 contra a Geórgia, pela Euro 2024.
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Raed al-Agha, camponês de Gaza, emitiu uma dura mensagem àqueles que realizam lançamentos aéreos de pacotes humanitários, ao declarar: “Vocês destruíram as minhas terras”. A ironia é que cultivos como esse são uma fonte sustentável de alimentos, enquanto os produtos lançados por ar duram no máximo alguns dias. Lançamentos aéreos causaram vários problemas, até mesmo morte por afogamento ou esmagamento, inacessibilidade e perdas no mar. Enquanto isso, Gaza, sob cerco israelense, permanece com fome.
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O jornalista Mehdi Hasan desmentiu uma série de argumentos sionistas em um debate ao vivo, em frente a uma audiência majoritariamente pró-Israel. Hasan debateu a noção de que antissemitismo e antissionismo são a mesma coisa, com o jornalista israelense Gideon Levy. Os lobistas israelenses Douglas Murray e Natasha Hausdorff argumentaram a favor.