Na quinta-feira (02), a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino reiniciou os departamentos do “Hospital Al-Amal” na cidade de Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza, depois de ter ficado fora de serviço há mais de um mês como resultado do ataque do exército israelense

O porta-voz do governo israelense, David Mencer, se contorce ao ser questionado em uma entrevista por Yama Wolasmal, correspondente no Oriente Médio da emissora pública norueguesa NRK.

'O Império não fez nada de errado', brincou o comediante americano Walter Masterson, enfurecendo ativistas pró-Israel na Universidade de Columbia ao usar analogias de Guerra nas Estrelas para falar sobre Gaza. Masterson pareceu sutilmente traçar paralelos entre Israel e "o Império", que obliterou completamente o planeta fictício de Alderaan, apresentado em Guerra nas Estrelas, que, segundo ele, estava "sendo usado como base para a Aliança Rebelde". Em seu vídeo completo postado no YouTube, Masterson pode ser ouvido sarcasticamente dizendo a um policial: "Diga o que quiser sobre o Império, mas eles reduziram o desemprego em Alderaan a zero".

A explosão do movimento estudantil americano em apoio à Palestina e denunciando Israel

Um jornalista americano publicou vídeo do momento em que a polícia americana remove o hijab de uma menina dizendo tratar-se de uma manifestante presa durante protesto de estudantes da Universidade do Arizona. O jornalista Dave Biskobing disse que gravou a cena que mostra a polícia americana retirando o hijab da jovem., lembrando que uma fonte jurídica afirmou que o mesmo foi feito com 4 meninas presas durante a manifestação.

Crianças deslocadas por ataques israelenses e vivendo em tendas em Deir Balah, na parte central de Gaza, organizaram uma manifestação com cartazes de agradecimento com os nomes das universidades norte-americanas dos estudantes que participaram da manifestação em apoio aos palestinos.

Estudantes da Universidade de Sorbonne, em Paris, ecoaram os protestos pró-Palestina que tomaram os campi dos Estados Unidos, ao instalar um acampamento no pátio do século XVII da prestigiosa instituição francesa. Alunos se sentaram no acesso ao pátio, na tentativa de conter a repressão policial, aos gritos de “Gaza, Gaza, Sorbonne está com você!”

Um militante sionista na Universidade da Califórnia de Los Angeles (UCLA) atacou uma estudante pró-Palestina aos gritos de “Volta para Gaza” e “Tomara que te estuprem”. O incidente ocorreu à medida que provocadores pró-Israel buscam desmontar acampamentos de solidariedade a Gaza que tomaram os campi dos Estados Unidos.

Ao registrar grandes navios no horizonte, Mohammed Asad, correspondente do MEMO em Gaza, documentou declarações de ceticismo e apreensão dos palestinos carentes sobre o novo porto construído por Estados Unidos na costa mediterrânea, como suposto corredor humanitário, à medida que Israel mantém bombardeios e cerco por terra.

Oitenta estudantes do ensino médio do Colégio Green Shaw em Londres deixaram as salas de aula em protesto direto contra a visita de um deputado conservador pró-Israel.

Capitular a um acordo com o Hamas, mediado pelo Egito, seria uma “rendição humilhante”, declarou em nota o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, ao ameaçar deixar a coalizão de governo caso o premiê Benjamin Netanyahu suspenda sua ofensiva contra Rafah.

Pessoas se reúnem para protestar contra a participação de atletas israelenses nos Jogos Olímpicos de Paris de 2024

Noelle McAfee, chefe do departamento de filosofia da Universidade de Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, foi presa por forças policiais durante ato pró-Palestina no campus.

“Não tem nada que eles possam fazer para silenciar nossas ações”, disse Maryam Iqbal, aluna da Universidade de Columbia, detida, suspensa e despejada de seu alojamento no Colégio Barnard por sua participação nos acampamentos pró-Palestina que tomaram o campus.

Alexandra Ocasio-Cortez, deputada da ala progressista do partido Democrata, visitou o acampamento pró-Palestino na Universidade de Columbia, conversou com estudantes e discutiu sua fala recente na Câmara, na qual descreveu a situação em Gaza como “genocídio”. A parlamentar expressou apoio às manifestações e criticou Columbia por ordenar a prisão de seus alunos ao longo da semana.

Uma manifestação em Atenas, capital da Grécia, expressou solidariedade a Gaza e apoio aos protestos pró-Palestina que tomaram as universidades dos Estados Unidos.

Jornais no Sudão reportaram ataques aéreos das Forças Armadas contra áreas das Forças de Suporte Rápido em Darfur, no oeste do país. Emissoras locais descreveram as imagens como chocantes, ao confirmar a morte de sete pastores e cem camelos devido aos bombardeios.

A polícia da Alemanha atacou e dispersou um acampamento pró-Palestina em frente ao parlamento do país, na capital Berlim. Os manifestantes pacíficos pediam fim da guerra em Gaza; no entanto, foram agredidos e detidos.

A primeira-ministra da Irlanda do Norte, Michelle O'Neill, participou de uma marcha em solidariedade aos palestinos de Gaza na cidade de Londres, capital do Reino Unido — ocasião na qual pediu o fim da venda de armas a Israel e reiterou que o genocídio “precisa acabar”.

Mohammed Asad, correspondente do MEMO em Gaza, cobriu a situação no Hospital al-Nasser, em Khan Yunis, no sul de Gaza, onde centenas de corpos foram descobertos em valas comuns, após a retirada das forças israelenses. Palestinos lotam o local em busca de seus entes queridos.

Vedant Patel, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, foi pressionado sobre os apelos do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a maior repressão contra os atos pró-Palestina que tomaram as universidades americanas, no qual o premiê extremista difamou os estudantes — incluindo judeus antissionistas — como “turbas antissemitas”.

A comunidade cristã de Gaza se reuniu para suas preces do Domingo de Ramos na Igreja Greco-Ortodoxa de São Porfírio, gravemente danificada pelos bombardeios de Israel.

Mais de mil colonos ilegais israelenses invadiram a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, para celebrar a Páscoa judaica (Pessach). Alguns deles realizaram ritos talmúdicos nos pátios da mesquita, em violação dos acordos de administração do santuário.

Um apoiador de Israel cuspiu em manifestantes negros solidários a Gaza e utilizou de ofensas raciais contra eles, na Universidade da Califórnia de Los Angeles (UCLA). Seus ataques ecoam uma resposta violenta ao movimento pró-Palestina que se espalhou pelas universidades dos Estados Unidos, contra o genocídio em Gaza.

Estudantes muçulmanos realizaram suas preces de sexta-feira em um acampamento pró-Palestina na Universidade George Washington, na capital americana. Ao seu lado, judeus conduziram suas preces do Shabbat e Maariv, em congregação e solidariedade.

Familiares das vítimas que perderam suas vidas após  ataque aéreo israelense, levam seus corpos do necrotério do Hospital El-Najar para serem enterrados em Rafah

Mohammed Asad, correspondente do MEMO em Gaza, viajou a Rafah, no extremo sul do território, onde 1.5 milhão de palestinos, muitos dos quais deslocados sucessivas vezes pelos bombardeios da ocupação, vivem sob ameaça de um novo ataque de Israel.

Trinta representantes de 12 países latino-americanos estão presentes entre os 600 emissários de todo o mundo que se reúnem em Istambul para a 5ª Conferência de Parlamentares por Al-Quds, a partir desta sexta-feira, 26 de abril.

Fleur Hassan-Nahoum, emissária especial para comércio e inovação do governo de Israel, alegou em entrevista à rede Sky News que os palestinos mortos encontrados em valas comuns com as mãos atadas às costas, no Hospital Nasser de Khan Yunis, eram “terroristas que reagiram [...] mortos em confronto com as forças de Israel”.

Um homem com uma camiseta do movimento palestino Hamas distribuiu papéis em uma sessão da Câmara dos Deputados sobre a crise humanitária em Gaza. Após deputados sionistas de extrema-direita tumultuarem o debate, congressistas pró-Palestina deixaram o plenário.

Uma professora da cátedra de Economia da Universidade de Emory, em Atlanta, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, foi agredida e presa ao tentar proteger estudantes pró-Palestina da brutalidade policial.

O deputado supremacista e ministro de Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, envolveu-se em um acidente de trânsito, quando seu veículo capotou em Ramla, perto de Tel Aviv. Ben-Gvir foi levado a um hospital. Segundo seu gabinete, está consciente e “sente-se bem”.