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Apesar do clima adverso e da onda de frio que tomou Gaza, residentes com fome e sede, entre os quais crianças, insistem em desbravar os elementos, e mesmo as tempestades, em busca de água e comida, informa o correspondente do MEMO Motasem Dalloul.
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Manifestantes saíram em protesto na Universidade de Indiana para que a reitoria volte atrás no cancelamento, em janeiro, de uma exposição da renomada artista palestina Samia Halaby, de 87 anos.
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Em uma controversa declaração durante uma conferência sobre reassentamento, realizada em Jerusalém ocupada, a líder colonial israelense Daniella Weiss previu um êxodo generalizado da população de Gaza.
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Uma criança, presa por um lenço na garupa de uma moto, é vista fugindo debaixo de chuva com sua família, em Khan Yunis, no sul de Gaza.
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O clima extremo somou-se aos desafios impostos às comunidades deslocadas de Gaza. Neste contexto crítico, uma criança mantém seu lugar no mercado apesar das chuvas, para tentar sustentar sua família. A busca dessa criança por subsistência e, sobretudo, sobrevivência demonstra a resiliência de um povo que se constrói desde a infância, apesar do duro impacto da guerra genocida de Israel.
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'É um julgamento agridoce', diz uma mulher do lado de fora do Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) após a decisão da corte de que Israel deve trabalhar para impedir que o genocídio seja realizado contra os palestinos em Gaza, mas sem pedir um cessar-fogo imediato.
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Ministro da Justiça da África do Sul e membros do Comitê Executivo do Congresso Nacional Africano (CNA) celebram decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) sobre a denúncia de que Israel comete genocídio em Gaza, em 26 de janeiro de 2024.
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Rameez Rahman, residente de Haia, na Holanda, diz que determinação do Tribunal Internacional de Justiça, de que Israel tem de trabalhar para impedir um genocídio em Gaza, será uma mancha na história do Estado ocupante para todo o sempre.
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Muçulmanos na Índia estão novamente sob ataque, após o primeiro-ministro Narendra Modi inaugurar um novo Templo de Ram, em 22 de janeiro, no lugar da antiga Mesquita Babri.
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26 de janeiro de 2024
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Sanja Skov Vedel
O muro ilegal israelense que corta a Cisjordânia ocupada não se resume a um retrato da opressão contra o povo palestino; por meio da arte, conta também uma história de resiliência e sobrevivência.
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“Se você não pescar, você não come”, reitera um pescador em Rafah, no sul de Gaza. Apesar dos perigos de ir ao mar durante a ofensiva militar de Israel contra o território sitiado e os riscos de ser baleado por navios da ocupação, os pescadores de Gaza continuam a pescar para que suas famílias tenham de comer. Sem acesso a combustível desde a imposição do cerco absoluto de Israel, inclusive sobre insumos energéticos, pescadores recorrem a botes para desbravar o Mar Mediterrâneo em busca de alimento.
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A primeira sentença da corte foi proferida nesta sexta-feira. Embora não suspensa a guerra, reconheceu a tragédia imposta por Israel aos palestinos e admitiu a acusação de genocídio, prática que agora fica claramente associada a Israel. Julgamento pode demorar anos.
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Mohammed Asad, correspondente do MEMO, reportou um êxodo em massa na cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza, à medida que forças israelenses avançam a oeste. A invasão à cidade, a princípio gradual, se intensificou rapidamente, levando milhares, talvez dezenas de milhares de pessoas a fugir em direção a Rafah, última fronteira com o Egito. O êxodo em massa foi preconizado pelo exército ocupante, alimentando receios de novos massacres em meio a mais um pico de mortos e feridos.
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A mãe palestina Hanadi Abu Amsha deu à luz após ser morta pelos ataques israelenses ao norte de Gaza. Equipes médicas do Hospital Al-Awda correram para realizar a cesariana, resultando no nascimento “milagroso”. A menina, ainda sem nome, foi levada imediatamente à UTI e continua estável. Não se sabe se o bebê tem parentes vivos ou se estes têm conhecimento de que a mãe foi levada às pressas para o hospital.
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“Garantir a nossa soberania significa expandir as nossas fronteiras”, declara participante de uma controversa conferência israelense sobre os planos para Gaza
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O funeral de um soldado israelense que faleceu durante as operações em Gaza foi marcado por um momento tenso quando seu irmão confrontou o ministro do Gabinete de Guerra, Benny Gantz, ao lhe dizer: “Meu irmão morreu por nada”.
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Um encontro da assembleia municipal de Burlington, no estado americano de Vermont, foi marcado por um ato falho, quando uma menina convocada por grupos sionistas para defender sua posição inadvertidamente descreveu a ofensiva em Gaza como “genocídio”. O debate acalorado, em torno um pedido formal por cessar-fogo em Gaza, se pontuou pela frase: “Estou chocada que as pessoas falem do Holocausto. Não use outros genocídios para descrever este”. A assembleia, no entanto, ainda votou contra.
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Soldados da ocupação israelense incitaram críticas por postagens no TikTok, incluindo vídeos que capturam disparos indiscriminados a áreas civis e uma atitude aparentemente festiva ao realizar o genocídio do povo palestino. Um vídeo registra um soldado dizendo “Bem-vindo a Gaza, eu sou o capitão inferno”. Os registros se somam às provas de dolo genocida em Gaza, exacerbando as críticas à conduta dos soldados no território sitiado.
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O líder da oposição de Israel, Yair Lapid, pediu à Jordânia na quinta-feira que condenasse a abertura de um novo restaurante na cidade de Kerak chamado "7 de outubro". O jornal hebraico Yedioth Ahronoth descreve a inauguração como chocante.
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Sila Muhammed Al-Shablwai, uma criança palestina deslocada, explica como a sua casa foi bombardeada “Os meus brinquedos desapareceram; minha cama desapareceu. Desde o início da guerra de Israel em Gaza, a UNRWA informou que mais de 625 mil estudantes e 22.564 professores ficaram sem educação e sem um ambiente seguro. Entre os 25 mil palestinos mortos por Israel, milhares incluem estudantes e profissionais da educação.
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Soldados israelenses, num vídeo do TikTok, fizeram ameaças aos palestinos na Cisjordânia, gritando "Da Judéia à Samaria. Muitos temem a eternidade. Se um terrorista disser uma palavra, esmagaremos seu rosto. Vamos, vençamos a guerra." O termo "Judéia e Samaria" é comumente usado pelos israelenses para se referir à Cisjordânia ocupada.
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Motasem Dalloul, correspondente do MEMO, testemunhou a breve e adversa jornada dos refugiados palestinos por uma paisagem altamente perigosa, na qual soldados israelenses tentam impedi-los de obter ajuda humanitária.
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Soldados da ocupação israelense deixaram para trás latas de comida preenchidas com explosivos, impondo grave risco aos civis famintos da Faixa de Gaza. Os itens perigosíssimos — e particularmente cruéis — se somam à crise humanitária que assola o território sitiado.