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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rechaçou as denúncias sul-africanas de genocídio em Gaza, ao alegar que as operações indiscriminadas de Israel contra a população civil são a “coisa mais certa a fazer”.
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Tariq Habash, indicado político para o Departamento da Educação dos Estados Unidos, renunciou do cargo devido ao apoio do presidente Joe Biden ao genocídio israelense em Gaza. Habash denunciou a abordagem do governo sobre a guerra, ao reiterar que a “indisposição” do presidente em pedir um cessar-fogo é “ensurdecedora”.
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Mark Regev, assessor sênior do premiê israelense Benjamin Netanyahu, se recusou a assumir responsabilidade pelo ataque que matou Saleh al-Arouri, líder político do Hamas, em Beirute, nesta terça-feira (2). Em entrevista à MSNBC, logo após o incidente, declarou Regev: “Sejamos claros. Israel não assume responsabilidade, mas quem quer que o tenha feito, não foi um ataque ao Estado libanês”. Israel executou um ataque a drone em Dahiyeh, subúrbio de Beirute considerado base de apoio do movimento Hezbollah, executando al-Arouri e outros seis, incluindo dois líderes das Brigadas al-Qassam.
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Imagens perturbadoras de soldados israelenses fazendo piada ao destruir uma mesquita em Gaza viralizaram online. Soldados gravaram a si mesmos defecando ao ar livre, cuspindo no chão e realizando disparos indiscriminados.
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Palestinos carregando seus pertences deixam suas casas no campo de refugiados de Al-Maghazi em busca de lugares mais seguros na cidade enquanto os ataques israelenses continuam
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Palestinos que perderam seus entes queridos choram enquanto os corpos dos falecidos são retirados do necrotério do Hospital Nasser para serem enterrados em Khan Yunis, Gaza, em 4 de janeiro de 2024
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O vice-chefe do Hamas, Saleh Al-Arouri, foi morto na explosão que atingiu o sul de Beirute em 02 de janeiro . Al-Arouri foi membro fundador do braço armado do Hamas. A explosão ocorreu num subúrbio de Beirute chamado Dahiyeh, uma área residencial mas também lar de muitos membros do movimento armado libanês Hezbollah, que é aliado do Hamas.
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Biden enfrenta dura rejeição por seu apoio ao genocídio em Gaza. O presidente dos Estados Unidos contornou a tramitação no Congresso pela segunda vez para enviar armas a Israel, à medida que continuam os ataques militares a Gaza.
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Médicos atendem criança com queimaduras graves em todo o corpo, após bombardeio israelense a sua casa em Deir al-Balah, no centro de Gaza, em 1º de janeiro de 2024. Via @hani.aburezeq
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“Apesar do frio extremo, sou forçado a me banhar no mar”.
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Na cidade turca de Istambul, centenas de milhares saíram às ruas em apoio à Gaza e à Palestina. Via @haber7com
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Forças da ocupação israelense prendem jovem palestino após baleá-lo em Qalqiliya, na Cisjordânia ocupada, em 2 de janeiro de 2024.
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Forças da ocupação israelense agridem palestinos ao invadir terras na aldeia Beit Safafa, em Jerusalém ocupada, para construir uma nova estrada exclusivamente judaica, em 2 de janeiro de 2024.
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Soldados israelenses contraíram uma infecção desconhecida em Gaza, incluindo risco de morte e mesmo o óbito de um agente militar. Médicos israelenses acreditam que o fungo, ainda desconhecido, tem origem no solo; porém, sem tratamento até então. Dez soldados contraíram o fungo até então — algo sem precedentes nas invasões anteriores ao território sitiado. Infectologistas do exército israelense buscam conter as infecções.
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Imagens aéreas de Israel registraram um ataque executado contra um combatente da resistência palestina em Gaza. O míssil, disparado por drone, atingiu suas costas; o lançador então gravou sua morte. Em seu último suspiro, o combatente se ajoelhou para orar.
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Vídeos da rede social TikTok mostram soldados dançando músicas árabes durante o massacre em curso contra a Faixa de Gaza. As imagens atraíram críticas pela falta de sensibilidade durante a profunda crise humanitária que toma a região
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Avigdor Lieberman, deputado israelense e ex-ministro da Defesa, deu novas declarações inflamatórias ao Canal 11, ao propor a destruição do Corredor Philadelphi — estreita faixa de terra entre Gaza e Egito. Lieberman sugeriu permitir que a população de Gaza “fuja” ao Sinai e enfatizou que os interesses do Estado colonial são sua única prioridade, em detrimento de quaisquer considerações de outros países da região.
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O ministro de Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, voltou a incitar indignação com suas declarações. Ben-Gvir enalteceu soldados por seu papel na Nakba, a catástrofe palestina, que expulsou a população nativa da região em 1948, mediante limpeza étnica, ao descrever os massacres como momento de triunfo sobre os árabes. Ben-Gvir expressou ainda o desejo de que soldados israelenses recebam aval para “eliminar milhares de sabotadores”
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Dizem que o café da manhã é a refeição mais importante do dia, e na minha opinião, o Oriente Médio tem alguns dos melhores pratos para o café da...
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África do Sul invoca Convenção sobre Genocídio, dando início a procedimentos diante do Tribunal de Justiça Internacional (TIJ), ao acusar Israel de “atos de genocídio” contra os palestinos de Gaza e buscar medidas imediatas. A corte é o mecanismo da Organização das Nações Unidas (ONU) para tentar solucionar disputas entre os Estados. Embora determinações da corte sejam vinculativas sob a Carta de ONU, não há meios de aplicá-las. A África do Sul crê, no entanto, que a medida pode mobilizar a comunidade internacional a agir para solucionar a questão palestina. O Ministério de Relações Exteriores de Israel descreveu o apelo sul-africano contra o apartheid como “libelo de sangue”, ao recorrer à difamação de antissemitismo.
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1 de janeiro de 2024
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Muhammad Hussein
Em 1948, junto de centenas de milhares de palestinos expulsos de suas terras pelos esforços de limpeza étnica do nascente Estado de Israel, incluindo sucessivos massacres, um menino chamado...
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Com a virada do ano, relembre as notícias do Oriente Médio e Norte da África que ganharam destaque em nosso site, neste período que se encerra. Comece 2024 bem informado
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Forças da ocupação israelense prendem ao menos 37 palestinos durante invasão à aldeia de Deir Abu Mash’al, a noroeste de Ramallah, na Cisjordânia ocupada.
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Abdullah Ghaf, cidadão palestino, vê vídeos de seu filho ao velar seu corpo, morto por um bombardeio israelense a Gaza.
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Crianças palestinas perto dos corpos dos mártires, envoltos em mortalhas brancas, no pátio de um hospital, na Faixa de Gaza sitiada.
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Criança é resgatada dos escombros de sua casa, bombardeada por uma aeronave israelense, em Khan Younis.
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Palestinos velam os mártires deixados pelos intensos bombardeios israelenses ao centro de Gaza, no campo de refugiados de al-Maghazi.
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Vídeos circularam online de palestinos detidos de maneira abusiva pelo exército da ocupação israelense. Dezenas de homens foram despidos e enfileirados em um campo de futebol.
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No norte de Gaza, crianças pegam farinha do chão para se alimentar, em meio à crise que se agrava pela agressão israelense em curso contra o território palestino.
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Daud Abdullah, diretor do MEMO, analisa em detalhes o projeto sionista, em comparação a outras práticas coloniais ao longo da história. Abdullah observa que o colonialismo europeu invariavelmente envolve roubo de terras e limpeza étnica, levando a um extermínio total ou parcial das populações indígenas. Segundo Abdullah, o sionismo não é diferente: palestinos são expulsos a guetos ou ao exílio, à medida que suas terras foram tomadas, sobretudo em 1948 e 1967.
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Crianças palestinas recebem tratamento médico após bombardeio a sua casa na cidade de Khan Younis, na Faixa de Gaza.
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O sofrimento de uma criança palestina que busca água para sua família em meio à escassez e à destruição ao norte da Cidade de Gaza.