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Os três reféns mortos por soldados israelenses no norte de Gaza, nesta sexta-feira (15), estavam “sem camisa” e seguravam “bandeiras brancas”, quando foram baleados, admitiu o exército ocupante sob pressão interna. As vítimas são Samer Talalka (22), Yotam Haim (28) e Alon Shamriz (26). Israel, no entanto, retém detalhes, em meio a críticas de que os disparos tinham como alvos civis palestinos, mesmo sem impor qualquer ameaça.
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Danny Neumann, ex-membro do Knesset, expressou abertamente sua disposição racista e genocida ao pedir o extermínio do povo de Gaza, ao descrever todos os seus residentes como “terroristas” e “filhos da p***”. Neumman reivindicou que Gaza seja completamente destruída para impor em seu lugar uma zona de segurança a Israel. As declarações inflamatórias do influente político sionista põem em questão os verdadeiros motivos por trás da guerra a Gaza e o que haveria de ser “o dia seguinte”.
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Relatos surgiram da morte do tenente israelense Tomer Greenberg e toda sua unidade, durante combate com a resistência palestina em Shuja'iyya, na Faixa de Gaza. Um vídeo circulou de um discurso do tenente proferido antes de invadir a área nesta quarta-feira (13), prometendo uma “esmagadora vitória”.
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Ami Aylon explicou como vê a resiliência palestina. Para o chefe do serviço secreto israelense Shin Bet, os palestinos não se renderão e Tel Aviv não pode aguardar uma vitória moral. “Alguns de nós esperam uma foto vitoriosa, chegam a visualizá-la, com Yahya al-Sinwar com as mãos para cima ... não haverá rendição alguma”. E reiterou: “Na guerra, não há bandeira branca, uma nação jamais se rende”.
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Presidente dos EUA Joe Biden reafirma a convidados “sou um sionista”, durante evento de Hanukkah na Casa Branca. Biden insistiu que seu governo continuará a enviar assistência militar a Israel “até se livrar do Hamas”, mas admitiu que é preciso cuidado porque “a opinião pública global pode mudar”, à medida que o Estado colonial sionista conduz seu genocídio em Gaza.
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Wael al-Dahdouh e Samer Abudaqa foram feridos por um míssil disparado por um drone israelense perto da escola Farhan, na região de Khan Younis, na Faixa de Gaza. Ambos, funcionários da rede de notícias Al Jazeera, cobriam a ofensiva israelense sobre a área.
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Um jovem palestino é visto carregando o que parece ser o corpo de uma criança morta pelos ataques israelenses a Gaza, enquanto tenta navegar nas enchentes que tomaram as ruas do campo de refugiados de Jabaliya, sob dura tempestade.
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Protestos na Pensilvânia deram enfoque à guerra de Israel contra as crianças, ao expor três mil corpos simbólicos nas áreas públicas. O ato denunciou os crimes de guerra de Israel em Gaza e descreveu Joe Biden e Benjamin Netanyahu como criminosos. As manifestações se juntam a ações globais que reivindicam de líderes globais um cessar-fogo permanente e fim do cerco a Gaza.
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“As eleições em curso [no Egito] são de mentira”, alertou Ahmed Mefreh, diretor executivo do Comitê por Justiça, em entrevista ao MEMO. “São para inglês ver”. Os egípcios registraram seus votos nesta terça-feira (12), no terceiro e último dia do pleito que deve reconduzir Abdel Fattah el-Sisi à presidência, sem sequer concorrência verdadeira. “O período pré-eleitoral foi marcado por repressão e violações”, afirmou Mefreh. “Não dá para dizer que há um processo eleitoral em curso, que permita a qualquer candidato ter chances contra Sisi”.
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Bandeira palestina hasteada em uma praia nas Maldivas, à medida que multidões em todo mundo se somam à solidariedade ao povo palestino. A ação coincide com os bombardeios israelenses contra Gaza, que mataram quase 20 mil pessoas, em maioria mulheres e crianças.
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Menina resgatada dos escombros de sua casa, bombardeada por Israel, chega sozinha ao Hospital Nasser
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Ataque aéreo israelense contra uma residência no bairro de Assalam, em Rafah, no sul de Gaza, mata crianças, em 12 de dezembro de 2023.
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Ataque aéreo israelense contra grupo de pessoas em Jenin, na Cisjordânia ocupada, deixa ao menos três mortos, em 12 de dezembro de 2023.
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Nasim Ahmed, analista político do MEMO, avalia que Israel está perdendo o controle das imagens de violência que surgem de Gaza, à medida que sua influência sobre a narrativa ocidental sobre Gaza parece decair. Imagens gráficas costumam ser difundidas pela mídia árabe, mas isso se deve à tolerância do público ou à necessidade das vítimas de registrar evidências de crimes de guerra, dado que os perpetradores desejam omiti-los ao cercear informações? Há 14 anos, o MEMO mantém sua missão de avaliar criticamente como jornais, emissoras e redes sociais tratam da conjuntura política na região estendida do Oriente Médio.
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O discurso do jornalista Bari Weiss na Universidade do Texas foi alvo de um protesto acalorado dos estudantes. A revolta teve origem nos comentários anteriores de Weiss, que os alunos interpretaram como incitação à violência contra o professor palestino Refaat Al-Areer, que foi morto em um ataque aéreo israelense em Gaza.
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O jornalista israelense Yinon Magal postou um vídeo acompanhado de um poema no X, antigo Twitter, com soldados cantando pela ocupação de Gaza, dizendo que não há civis inocentes. O verso declara explicitamente a intenção de "ocupar Gaza" e "derrotar o Hezbollah".
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Uma mulher que protestava contra os bombardeios em Gaza jogou pó vermelho no ministro das Relações Exteriores da Islândia. Esse ato foi uma forma de protesto contra as relações diplomáticas da Islândia com Israel durante suas operações militares em Gaza, que resultaram em um grande número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças.
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Um vídeo mostrando um soldado israelense vandalizando uma loja de presentes em Gaza, enquanto quem grava ri, provocou indignação generalizada. Esse ato de vandalismo se soma à já grave situação em Gaza, marcada por uma destruição significativa e pela morte ou expulsão de moradores locais.
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Forças da ocupação israelense demoliram diversas casas e estruturas em Masafer Yatta, ao sul de Hebron (Al-Khalil), na Cisjordânia ocupada.
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Residentes e equipes da defesa civil resgatam uma mãe e seus filhos dos escombros de sua casa, bombardeada por aviões israelenses em Khan Younis, na Faixa de Gaza.
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Refaat Alareer, proeminente autor palestino, considerado líder da nova geração literária de Gaza, foi morto por um ataque aéreo israelense contra a cidade homônima. Refaat foi mentor de diversos poetas e romancistas palestinos, ao lecionar literatura e escrita criativa na Universidade Islâmica do território mediterrâneo.
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A cidade de Guernica, na Espanha, ligou as sirenes 86 anos após o genocídio nazista, em protesto contra os massacres israelenses em Gaza. Os nazistas bombardearam a cidade basca de Guernica e a arrasaram, deixando mais de 16.000 pessoas mortas. Em protesto e paralelismo, os manifestantes desenharam a bandeira da Palestina com seus corpos enquanto as sirenes tocavam. O objetivo do protesto foi ampliar a conscientização global sobre o que está acontecendo em Gaza, já que mais de 20.000 pessoas perderam suas vidas, a maioria delas mulheres e crianças
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Husam Zomlot, embaixador palestino no Reino Unido, questiona o retrato que o Channel 4 faz da situação atual na Palestina. Ele ressalta que o canal não informou sobre o "terrorismo dos colonos". Zomlot questiona por que o canal informou o anúncio de Israel de investimento de centenas de milhões na construção de novos assentamentos enquanto, ao mesmo tempo, atacava Gaza.
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O poeta e escritor britânico-barbadense-jamaicano Benjamin Zephaniah faleceu aos 65 anos após uma batalha contra um tumor cerebral. O veterano ativista antirracista foi, durante toda a vida, um defensor fervoroso da palestino em busca de liberdade, justiça e paz.
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Pastor luterano Munther Ishaq fala sobre o cancelamento da celebração do Natal deste ano em Belém, em meio à guerra contra os palestinos.
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‘Sem comida. Apenas bombas’ Na quinta-feira, tropas israelenses teriam entrado na cidade de Khan Younis, ao sul de Gaza, onde milhares de pessoas deslocadas estavam abrigadas. Bombardeios intensos por...
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O presidente da Colômbia, Gustave Petro, fez um discurso na COP28, a cúpula da ONU sobre o clima, comparando o genocídio em Gaza com o futuro das comunidades que precisam de justiça climática. Ele argumentou que o genocídio e os atos bárbaros enfrentados pelos palestinos poderiam ser um prenúncio do futuro para aqueles que fogem do sul global devido às mudanças induzidas pelo clima. Os comentários do Presidente Petro destacam a interseção das crises ambientais e humanitárias, enfatizando a necessidade urgente de ação global para enfrentar esses desafios interconectados.
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O braço militar do Hamas divulgou imagens de um túnel no coração de uma base militar israelense perto de Juhor Al-Dik, em Gaza. O grupo afirma ter enchido todo o túnel com explosivos e detonado-o, tendo como alvo 60 soldados israelitas.
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Um incidente chocante se desenrola em Hebron, na Cisjordânia, quando soldados da ocupação israelense são flagrados pela câmera atirando em um homem palestino à queima-roupa.
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O MEMO conversou com a advogada Ilora Choudhury, assessora do Centro Internacional de Justiça aos Palestinos, sobre a legalidade da presença de estrangeiros nas fileiras do exército israelense em Gaza e se poderiam ser indiciados por crimes de guerra ao retornar a seus países. Choudhury enviou uma carta à Secretaria de Relações Exteriores do Reino Unido para pedir informações sobre o número de britânicos agindo em Gaza e se estes receberam instruções legais antes de viajar ao Oriente Médio, como foi o caso da Ucrânia em 2022.
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Dezenas de feridos chegam ao Complexo Médico Naser após um ataque aéreo que bombardeou uma casa na cidade de Khan Younis.
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Soldados israelenses brincam com bicicletas de crianças palestinas sobre os escombros de suas casas que foram bombardeadas pelo exército israelense em Gaza.