-
Delegados de todo o mundo convidados para assistir ao discurso da embaixadora dos EUA no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra viraram as costas quando a diplomata falou à sala, em um protesto silencioso contra o histórico de direitos humanos dos Estados Unidos. Isso ocorreu no momento em que Washington vetou uma resolução da ONU que pedia uma pausa humanitária no violento ataque de Israel à Faixa de Gaza sitiada.
-
O exército israelense mantém bombardeios aos bairros residenciais de Gaza. Mohammed Asad, correspondente do MEMO, visitou os destroços de al-Zahra, na costa mediterrânea, onde centenas de palestinos foram desabrigados. As mortes excedem quatro mil pessoas, 1.500 crianças.
-
Yaakov Shabtai, chefe da polícia israelense declarou ‘tolerância zero’ a protestos de paz, ao ameaçar deportar os manifestantes a Gaza. Israel intensifica esforços contra qualquer dissidência, ao prender ativistas por ‘incitação’ — isto é, por denunciaram o genocídio em Gaza nas redes sociais,
-
21 de outubro de 2023
|
Altamiro Borges
Bajulado pela mídia sionista e pelos milicianos bolsonaristas, o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, já devia ter sido repreendido formalmente pelo governo Lula. O sujeito é um...
-
Enquanto os palestinos em Gaza lamentavam as suas mortes, as pessoas ao do mundo manifestaram-se contra o genocídio e os numerosos crimes de guerra cometidos contra a população civil em Gaza. Do Egito ao Paquistão passando por EUA, ativistas uniram-se para apelar à mudança e para salvar as vidas das crianças soterradas sob os escombros pelas bombas de Israel.
Published in:
África,
África,
Ásia & Américas,
Estados Unidos,
Holanda,
Israel,
Oriente Médio,
Palestina,
Paquistão,
Somália,
Tunísia,
Vídeos & Fotojornalismo
-
Mãe e filha foram libertadas e entregues à Cruz Vermelha antes de serem transportadas para Israel, após terem sido detidas durante duas semanas em Gaza.
-
Em entrevista ao MEMO, o especialista em armas e veterano do Exército dos EUA Dylan Griffith contestou a alegação de Israel de que foi um "foguete mal disparado" palestino e não o exército israelense que atingiu o Hospital Batista Al-Ahli em 17 de outubro de 2023, matando mais de 500 civis palestinos. Griffith examina as evidências visuais disponíveis para refutar a versão israelense dos eventos, que agora foi endossada pelo presidente dos EUA, Joe Biden.
-
Desde o início dos ataques israelenses a Gaza, em 7 de outubro, a média de crianças mortas a cada dia chega a cem. Uma criança é morta a cada 15 minutos, reportam ongs. O impacto dos bombardeios à infância é devastador.
-
Os serviços de emergência em Gaza escavam os escombros de uma casa para retirar os corpos de até 40 civis da família Habbush, que se temia terem morrido no bombardeio israelense, e procuram por sobreviventes.
-
Ataques aéreos israelenses contra Gaza sitiada destruíram a igreja mais antiga do território costeiro — a Igreja Greco-ortodoxa de Santo Porfírio, com mais de 1.600 anos. Em torno de 150 palestinos se abrigavam no local no momento do bombardeio; oito morreram, dezenas se feriram.
-
Em entrevista ao apresentador britânico Piers Morgan, o comediante egípcio Bassem Youssef especulou como seria um mundo sem o Hamas para os palestinos. Sua esposa — palestina de Gaza — tem familiares presos no enclave sitiado, sob bombardeio israelense desde 7 de outubro.
-
A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, respondeu com hostilidade à pergunta de um jornalista sobre sua eventual solidariedade aos palestinos de Gaza, ao alegar falta de ‘contexto histórico’
-
‘Crianças de Gaza trouxeram isso para si mesmas’, declarou Merav Ben-Ari, deputada israelense, durante um debate sobre os civis de Gaza, sob violento bombardeio desde sábado, 7 de outubro. Estima-se cerca de quatro mil mortos até então, 40% crianças.
-
Mohammed Asad, repórter do MEMO, registra a devastação no bairro de Tal al-Hawa, na Cidade de Gaza — densamente povoado e tradicionalmente movimentado antes dos bombardeios israelenses o transformarem em uma cidade fantasma.
-
Uma jovem de 19 anos que vivenciou a ação de resistência do Hamas no kibbutz Be’eri, no sul de Israel, condenou a retaliação contra Gaza como ‘vergonha’. Embora sua experiência tenha sido ‘chocante’, ela se sente grata por ser evacuada da área de conflito — privilégio que os palestinos de Gaza não têm. Para ela, é preciso uma ‘solução política’ para dar fim aos ciclos de violência.
-
Um ataque israelense atingiu um hospital onde milhares de palestinos estavam sendo tratados e muitos abrigados depois que suas casas foram atacadas. Esse é o ataque de mísseis mais mortal em Gaza desde 7 de outubro de 2023.
-
A embaixadora de Israel no Reino Unido, Tzipi Hotovely, apelou a um discurso negacionista sobre os massacres perpetrados por seu governo na Faixa de Gaza
-
Voluntários do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) foram agredidos ao tentar coletar doações para a crise humanitária em Gaza. Um homem foi registrado em vídeo aos gritos, ameaçando matá-los caso sequer dissessem a palavra ‘Palestina’.
-
Em cenas frequentemente associadas a atrocidades hediondas, palestinos de Gaza são forçados a cavar enormes trincheiras para enterrar seus mortos, que se acumulam nos necrotérios. A medida desesperada é tomada para poupar as famílias de maior sofrimento; caso contrário, teriam de deixar seus entes queridos em sacos de lixo sob o sol escaldante.
-
Veja o momento em que aviões de guerra israelenses atacam uma equipe médica em Tal al-Hawa, na Cidade de Gaza
-
Uma família fica sabendo que um ente querido foi morto em ataques aéreos israelenses
-
Noi Katsman, cujo irmão Hayim foi morto durante uma campanha de resistência do Hamas nos assentamentos perto de Gaza, em 7 de outubro de 2023, diz que seu irmão seria contra os bombardeios israelenses ao território palestino, que deixaram quase três mil mortos até então. Katsman rechaça a estratégia de ‘matar cada vez mais palestinos’ como pretexto de segurança, ao insistir que a política fracassou uma e outra vez e apenas alimenta o ciclo de violência.
-
Ataques aéreos israelenses mataram todas as gerações atuais de ao menos 50 famílias palestinas
-
À medida que Israel mantém bombardeios contra Gaza, o pré-candidato à presidência dos EUA, Ron DeSantis, disse que, embora nem todos os palestinos sejam membros do Hamas, ‘todos são antissemitas’, e que seu país não deve aceitar refugiados de Gaza. Israel matou mais de 2.300 pessoas em Gaza em apenas uma semana, um terço crianças, ao varrer bairros residenciais do mapa e privar a população civil de água, comida, luz e combustível.
-
O influencer britânico Lord Aleem foi expulso de um evento de boxe entre a superestrela dos influenciadores KSI e o boxeador profissional Tommy Fury por usar uma camiseta "Palestina Livre". Aleem foi informado por um segurança que usar a camiseta era contra a "política do local" e, quando ele se recusou a cobri-la, foi maltratado pela segurança e removido.
-
Palestinos fazem fila no bebedouro de um hospital após Israel cortar o abastecimento de água, comida, eletricidade e combustível a todos os civis presos na Faixa de Gaza. Um relatório da ONU alerta que mais de dois milhões de pessoas lutam contra a falta d'água.
-
Os hospitais de Gaza recorreram ao uso de caminhões de sorvete como necrotérios improvisados, com a quantidade de corpos transbordando em meio a apagões de eletricidade.
-
Damos uma olhada na posição de Von der Leyen sobre as ações de Israel em comparação com a posição sobre os atos cometidos na Ucrânia pela Rússia
-
O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, manifestou sua solidariedade aos palestinos e às pessoas que estão sob bombardeio israelense na Faixa de Gaza sitiada e afirmou que eles vivem sob o jugo de um Estado de apartheid israelense. Ele já havia dito que a África do Sul está pronta para ajudar nos esforços de mediação e e pediu a abertura imediata e incondicional de corredores humanitários para que a ajuda possa chegar para que a ajuda chegue às pessoas que precisam urgentemente em Gaza.
-
O diplomata israelense Danny Ayalon disse a um repórter da Al Jazeera que há "espaço infinito" para os civis de Gaza no deserto do Sinai, no Egito, e que todos eles deveriam ser transferidos para lá.
-
Centenas de jordanianos violaram uma barreira de segurança no Vale do Jordão em um esforço para chegar à fronteira Jordânia-Israel. As forças de segurança jordanianas, que foram destacadas em grande número, dispararam granadas e gás lacrimogêneo para forçá-los a recuar.
-
Plataformas das redes sociais estão censurando jornalistas e ativistas que reportam os eventos em Gaza. Vídeos e relatos dos bombardeios, feridos e baixas civis foram deletados; usuários receberam notificações de supostas violações. O Instagram fechou a conta do correspondente do MEMO, Mohammed Asad.