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Israel rotineiramente bombardeia e destrói casas de famílias e seu ataque mais recente arrasou a casa dos Muhasin. Ghadeer Samad, de 12 anos, cuja casa também foi bombardeada, fala ao MEMO sobre o momento em que teve de fugir depois que sua casa foi atingida diretamente...
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23 de outubro de 2023
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Nasim Ahmed
Qualquer pessoa interessada na verdade deve se perguntar: se Israel não ocupa Gaza, por que mantém o poder de matar de fome e reter necessidades básicas? Israel quer que o mundo acredite no mito de que "deu liberdade a Gaza".
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Os hospitais de Gaza estão repletos de feridos, tratados nos chãos dos corredores e em cada superfície possível. Após quase duas semanas de cerco absoluto imposto por Israel, remédios estão se esgotando e médicos realizam cirurgias sem sequer anestesia.
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Centenas de manifestantes pacifistas judeus-americanos invadiram o Capitólio para exigir que o Congresso promova um cessar-fogo e ponha fim à campanha militar de Israel na sitiada Faixa de Gaza.
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Noy Katsman, irmão de Hayim Katsman, morto em 7 de outubro pela operação de resistência nos assentamentos ao redor de Gaza, diz: ‘Israelenses não sabem o que é Gaza, imaginam ser um lugar vazio’.
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Delegados de todo o mundo convidados para assistir ao discurso da embaixadora dos EUA no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra viraram as costas quando a diplomata falou à sala, em um protesto silencioso contra o histórico de direitos humanos dos Estados Unidos. Isso ocorreu no momento em que Washington vetou uma resolução da ONU que pedia uma pausa humanitária no violento ataque de Israel à Faixa de Gaza sitiada.
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O exército israelense mantém bombardeios aos bairros residenciais de Gaza. Mohammed Asad, correspondente do MEMO, visitou os destroços de al-Zahra, na costa mediterrânea, onde centenas de palestinos foram desabrigados. As mortes excedem quatro mil pessoas, 1.500 crianças.
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Yaakov Shabtai, chefe da polícia israelense declarou ‘tolerância zero’ a protestos de paz, ao ameaçar deportar os manifestantes a Gaza. Israel intensifica esforços contra qualquer dissidência, ao prender ativistas por ‘incitação’ — isto é, por denunciaram o genocídio em Gaza nas redes sociais,
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21 de outubro de 2023
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Altamiro Borges
Bajulado pela mídia sionista e pelos milicianos bolsonaristas, o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, já devia ter sido repreendido formalmente pelo governo Lula. O sujeito é um...
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Enquanto os palestinos em Gaza lamentavam as suas mortes, as pessoas ao do mundo manifestaram-se contra o genocídio e os numerosos crimes de guerra cometidos contra a população civil em Gaza. Do Egito ao Paquistão passando por EUA, ativistas uniram-se para apelar à mudança e para salvar as vidas das crianças soterradas sob os escombros pelas bombas de Israel.
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Mãe e filha foram libertadas e entregues à Cruz Vermelha antes de serem transportadas para Israel, após terem sido detidas durante duas semanas em Gaza.
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Em entrevista ao MEMO, o especialista em armas e veterano do Exército dos EUA Dylan Griffith contestou a alegação de Israel de que foi um "foguete mal disparado" palestino e não o exército israelense que atingiu o Hospital Batista Al-Ahli em 17 de outubro de 2023, matando mais de 500 civis palestinos. Griffith examina as evidências visuais disponíveis para refutar a versão israelense dos eventos, que agora foi endossada pelo presidente dos EUA, Joe Biden.
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Desde o início dos ataques israelenses a Gaza, em 7 de outubro, a média de crianças mortas a cada dia chega a cem. Uma criança é morta a cada 15 minutos, reportam ongs. O impacto dos bombardeios à infância é devastador.
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Os serviços de emergência em Gaza escavam os escombros de uma casa para retirar os corpos de até 40 civis da família Habbush, que se temia terem morrido no bombardeio israelense, e procuram por sobreviventes.
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Ataques aéreos israelenses contra Gaza sitiada destruíram a igreja mais antiga do território costeiro — a Igreja Greco-ortodoxa de Santo Porfírio, com mais de 1.600 anos. Em torno de 150 palestinos se abrigavam no local no momento do bombardeio; oito morreram, dezenas se feriram.
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Em entrevista ao apresentador britânico Piers Morgan, o comediante egípcio Bassem Youssef especulou como seria um mundo sem o Hamas para os palestinos. Sua esposa — palestina de Gaza — tem familiares presos no enclave sitiado, sob bombardeio israelense desde 7 de outubro.
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A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, respondeu com hostilidade à pergunta de um jornalista sobre sua eventual solidariedade aos palestinos de Gaza, ao alegar falta de ‘contexto histórico’
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‘Crianças de Gaza trouxeram isso para si mesmas’, declarou Merav Ben-Ari, deputada israelense, durante um debate sobre os civis de Gaza, sob violento bombardeio desde sábado, 7 de outubro. Estima-se cerca de quatro mil mortos até então, 40% crianças.
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Mohammed Asad, repórter do MEMO, registra a devastação no bairro de Tal al-Hawa, na Cidade de Gaza — densamente povoado e tradicionalmente movimentado antes dos bombardeios israelenses o transformarem em uma cidade fantasma.
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Uma jovem de 19 anos que vivenciou a ação de resistência do Hamas no kibbutz Be’eri, no sul de Israel, condenou a retaliação contra Gaza como ‘vergonha’. Embora sua experiência tenha sido ‘chocante’, ela se sente grata por ser evacuada da área de conflito — privilégio que os palestinos de Gaza não têm. Para ela, é preciso uma ‘solução política’ para dar fim aos ciclos de violência.
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Um ataque israelense atingiu um hospital onde milhares de palestinos estavam sendo tratados e muitos abrigados depois que suas casas foram atacadas. Esse é o ataque de mísseis mais mortal em Gaza desde 7 de outubro de 2023.
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A embaixadora de Israel no Reino Unido, Tzipi Hotovely, apelou a um discurso negacionista sobre os massacres perpetrados por seu governo na Faixa de Gaza
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Voluntários do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) foram agredidos ao tentar coletar doações para a crise humanitária em Gaza. Um homem foi registrado em vídeo aos gritos, ameaçando matá-los caso sequer dissessem a palavra ‘Palestina’.
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Em cenas frequentemente associadas a atrocidades hediondas, palestinos de Gaza são forçados a cavar enormes trincheiras para enterrar seus mortos, que se acumulam nos necrotérios. A medida desesperada é tomada para poupar as famílias de maior sofrimento; caso contrário, teriam de deixar seus entes queridos em sacos de lixo sob o sol escaldante.
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Veja o momento em que aviões de guerra israelenses atacam uma equipe médica em Tal al-Hawa, na Cidade de Gaza
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Uma família fica sabendo que um ente querido foi morto em ataques aéreos israelenses
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Noi Katsman, cujo irmão Hayim foi morto durante uma campanha de resistência do Hamas nos assentamentos perto de Gaza, em 7 de outubro de 2023, diz que seu irmão seria contra os bombardeios israelenses ao território palestino, que deixaram quase três mil mortos até então. Katsman rechaça a estratégia de ‘matar cada vez mais palestinos’ como pretexto de segurança, ao insistir que a política fracassou uma e outra vez e apenas alimenta o ciclo de violência.
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Ataques aéreos israelenses mataram todas as gerações atuais de ao menos 50 famílias palestinas
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À medida que Israel mantém bombardeios contra Gaza, o pré-candidato à presidência dos EUA, Ron DeSantis, disse que, embora nem todos os palestinos sejam membros do Hamas, ‘todos são antissemitas’, e que seu país não deve aceitar refugiados de Gaza. Israel matou mais de 2.300 pessoas em Gaza em apenas uma semana, um terço crianças, ao varrer bairros residenciais do mapa e privar a população civil de água, comida, luz e combustível.
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O influencer britânico Lord Aleem foi expulso de um evento de boxe entre a superestrela dos influenciadores KSI e o boxeador profissional Tommy Fury por usar uma camiseta "Palestina Livre". Aleem foi informado por um segurança que usar a camiseta era contra a "política do local" e, quando ele se recusou a cobri-la, foi maltratado pela segurança e removido.
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Palestinos fazem fila no bebedouro de um hospital após Israel cortar o abastecimento de água, comida, eletricidade e combustível a todos os civis presos na Faixa de Gaza. Um relatório da ONU alerta que mais de dois milhões de pessoas lutam contra a falta d'água.
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Os hospitais de Gaza recorreram ao uso de caminhões de sorvete como necrotérios improvisados, com a quantidade de corpos transbordando em meio a apagões de eletricidade.