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Um dia, em fevereiro de 2024, Chikahiro Naoya, chef de um restaurante de lámen em Tóquio, decidiu sair de sua cozinha para realizar um protesto de um homem só em frente à embaixada de Israel. Naoya manteve os gritos de “Parem o genocídio”, apesar dos esforços da polícia para silenciá-lo.
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Imagens de drone foram divulgadas pelo exército israelense, mostrando os últimos instantes de um homem identificado como Yahya Sinwar, líder do Hamas. No vídeo, Sinwar está em um apartamento em ruínas, com um colete militar e um lenço palestino (keffiyeh) sobre a cabeça. Mesmo ferido, atira um pedaço dos destroços contra o drone controlado remotamente.
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A Campanha de Solidariedade Palestina projetou um vídeo sobre o prédio do parlamento britânico, com destaque para a morte gráfica de Shaban al-Dalu, de 19 anos, no centro de Gaza, queimado vivo por um ataque aéreo israelense, no Hospital dos Mártires de Al-Aqsa. Em seu vídeo, a campanha denunciou a cumplicidade do premiê trabalhista Keir Starmer, ao reivindicar o total embargo de armas contra Israel.
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Os palestinos tentam continuar suas vidas diárias entre os edifícios destruídos sob condições difíceis enquanto os ataques israelenses continuam.
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O grupo palestino confirmou nesta sexta-feira (18) a morte de seu líder, Yahya Sinwar, em combate “até seu último suspiro”, na Faixa de Gaza. Na quinta-feira (17), Israel havia...
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O líder da resistência e do gabinete político do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto em um suposto confronto com o exército israelense perto de Rafah, em 17 de outubro. O movimento palestino confirmou seu falecimento.
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Dezenas de civis foram mortos, além de feridos e danos materiais, por um bombardeio israelense contra um dos acessos à cidade de Latakia, na Síria, durante a madrugada.
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“A Nakba não é apenas um capítulo na história, é um testemunho de resiliência. Vamos reescrever a história e chamar pelo que é: sobrevivência, não somente refúgio. Palavras podem curar ou ferir — escolhamos sabiamente”, comentou Ibrahim J. Awad, advogado palestino-americano e filho de sobreviventes da Nakba.
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Em conversa com o jornalista francês Frank Barat, Gabor Maté, sobrevivente do Holocausto, compara os vídeos do genocídio israelense em Gaza a “assistir Auschwitz no TikTok. Se as redes sociais existissem na época, teríamos visto vídeos de pessoas queimadas vivas”.
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Soldados israelenses filmaram a si mesmos celebrando a destruição de uma aldeia histórica no sul do Líbano. Israel ordenou a evacuação de Mhaibib, perto da fronteira, no início de outubro, antes de conduzir uma enorme explosão contra a área.
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O corpo de uma criança foi resgatado dos escombros de sua casa no bairro de al-Naser, na Cidade de Gaza, após bombardeios de Israel.
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A ocupação israelense bombardeou pesadamente a aldeia de Mahbib, no sul do Líbano, ao destruí-la por completo. A aldeia tem importância histórica no país milenar.
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Um judeu sionista abordou um protesto em Jerusalém ocupada ao prometer “assentamentos no Líbano e em Gaza” e reiterar sua posição supremacista, insistindo que os árabes nativos “têm de se comportar” ou ir embora.
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Durante assembleia da União Interparlamentar, emissários internacionais cantaram “Palestina livre”; então deixaram à sala diante do discurso do enviado de Israel, Dan Illouz, em Genebra, na Suíça.
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Ousman Noor, advogado de direitos humanos, explicou ao MEMO porque o Hezbollah tem prerrogativa legal para defender o Líbano de ataques israelenses.
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Imagens dramáticas registraram dezenas de focos de fumaça preta sobre a paisagem de Nabatieh, denotando bombardeio de saturação, como em Gaza, usado para infringir danos máximos. O ataque desmente as alegações de Israel de que suas operações no Líbano são “precisas e limitadas”.
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Câmeras de segurança capturaram o momento em que um palestino de apenas 17 anos é baleado nas costas por um soldado israelense em Jenin, na Cisjordânia ocupada
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Nesta quarta-feira, o Conselho de Segurança realiza uma sessão que acompanha as atualizações sobre as operações humanitárias na Faixa de Gaza. A subsecretária-geral interina de Assistência Humanitária, Joyce Msuya,...
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Nesta quarta-feira, os ataques aéreos israelenses voltaram a atingir a cidade de Nabatieh, no sul do Líbano, deixando cinco mortos, segundo dados do Ministério da Saúde libanês. O número...
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Nesta segunda-feira começou a segunda rodada de vacinação contra a poliomielite para milhares de crianças no centro de Gaza. No entanto, uma das escolas que seria usada como posto...
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Equipes de defesa civil e residentes palestinos extinguem o incêndio e o trabalho de busca e resgate na casa da família Al-Salhi após ataques israelenses ao campo de refugiados de Nuseirat na cidade de Gaza. Entre as vítimas mortais estão 2 crianças.
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Prem Thakker, jornalista da Zeteo News, perguntou a Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, como os Estados Unidos podem continuar a enviar armas a Israel quando investigações de má conduta de seus soldados continuam a ser encerradas sem quaisquer punições. Miller alegou que não é papel de Washington “adjudicar” sobre a veracidade das informações de Israel.
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O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, reivindicou da comunidade internacional que deixe de enviar armas a Israel. “Diante de tudo que está acontecendo no Oriente Médio, a comunidade internacional deve parar de exportar armas ao governo de Israel”, disse Sánchez, após encontro com o Papa Francisco, no Vaticano.
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Uma mãe que sobreviveu a um ataque de Israel contra o Hospital dos Mártires de Al-Aqsa contou ao MEMO que tentava dormir quando ocorreu o bombardeio, em uma área onde milhares se refugiavam. Chamas tomaram as tendas e queimaram pessoas vivas, seguiu o relato — sobreviventes não tiveram opção, senão fugir novamente.
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Muitas ambulâncias foram destruídas durante os ataques israelenses ao Hospital Nasser, enquanto os mecânicos tentam conseguir peças das ambulâncias que estão fora de uso e colocá-las em uso novamente enquanto os ataques israelenses continuam em Gaza.
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13 de outubro de 2024
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Sanja Skov Vedel
Em conversa com o MEMO, Craig Mokhiber, advogado de direitos humanos e ex-oficial das Nações Unidas, denuncia a cumplicidade ocidental com o genocídio em Gaza, o colapso das instituições internacionais e a impunidade da ocupação israelense — no entanto, vê esperanças.
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Educadores voluntários estão se esforçando para conectar as crianças à educação e mostram que a escola é mais do que apenas quatro paredes. A agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos (UNRWA) informou que 200 escolas foram fechadas desde o início dos ataques.
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Em vídeo que circulou online, um comandante israelense incita seus soldados a “limpar a Cisjordânia” e alega que Israel deve “continuar a estilhaçar Gaza e seus residentes”, a fim de expulsar todos os palestinos para a Síria.
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Equipes alemãs de futebol marcaram os eventos de 7 de outubro com estranhas mensagens de solidariedade a Israel — estranhas porque muitos dos times pareceram apenas copiar e colar as declarações à imprensa. O incidente revelou que a assessoria de marketing da maioria dos grandes clubes alemães se concentra em apenas duas agências, ligadas a entidades como FIFA, COI e Premier League.
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Soldados israelenses gravaram a si mesmos dançando em uma escola de Gaza após invadirem o prédio que servia de abrigo a famílias palestinas. O vídeo foi postado em 27 de setembro, por um soldado que afirmou ter entrado em Gaza no fim de julho — o incidente, portanto, ocorreu nos últimos três meses.
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Andrew Garfield, ator de Hollywood, conhecido como Homem-Aranha, foi ovacionado ao dizer a Josh Horowitz que “deveríamos colocar nossos corações e energia junto aos palestinos de Gaza”, na gravação do podcast “Happy Sad Confused”.