Celebração do genocídio

Celebração do genocídio

Israel é réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado Haia, muito embora seu dolo declarado para cometer genocídio contra o povo palestino seja negado pelos advogados do Estado ocupante.

Após apresentar seu relatório ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em abril, Francesca Albanese, relatora especial da ONU sobre a situação de direitos humanos nos territórios palestinos ocupados em 1967 — isto é, Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental —, foi questionada se teria algum documento por escrito do governo israelense com “claro intento de cometer genocídio”. Em resposta, corroborada por seu dossiê, Albanese reiterou analisar padrões de violência e de políticas adotadas por Israel em seus sucessivos massacres em Gaza, ao menos desde 7 de outubro, ao apontar “bases razoáveis para crer que os limites que indicam perpetração de genocídio foram cumpridos”.

Aqui, o Middle East Monitor destaca alguns casos que reforçam essas afirmações por meio de vídeos publicados por oficiais e soldados israelenses.